Alagoas recebe as primeiras doses de vacina contra dengue nesta sexta-feira (26)
A princípio, serão contemplados 12 municípios alagoanos que compõem a primeira região de saúde
Alagoas irá receber do Ministério da Saúde (MS) as primeiras doses de vacina contra a dengue na sexta-feira (26), conforme informou o Ministério da Saúde (MS). A princípio, 12 municípios alagoanos serão contemplados com o imunizante Qdenga, segundo comunicado emitido para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
As cidades contempladas integram a I Região de Saúde, formada pelos municípios Flexeiras, Messias, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Rio Largo, Maceió, Satuba, Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e Pilar. As informações sobre o público-alvo que será contemplado, serão emitidas posteriormente, após publicação de Nota Técnica pelo MS.
Antes mesmo de receber a vacina, a Sesau trabalhou em uma série de ações nos municípios alagoanos para a prevenção contra a dengue. O objetivo foi evitar que Alagoas venha a registrar uma epidemia de dengue, como já ocorre em diversos estados brasileiros, segundo ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda.
“Durante a iniciativa, que está percorrendo diversas cidades de Alagoas, foram distribuídos materiais informativos e foram esclarecidas dúvidas das pessoas sobre como evitar o surgimento de focos do mosquito. Agora com uma vacina temos mais uma arma contra o mosquito. O conhecimento é sempre a maior arma contra a dengue. Com a ajuda da população iremos vencer esse desafio e nocautear a dengue em Alagoas”, disse o gestor da saúde estadual, conclamando os alagoanos a se vacinarem contra a dengue.
De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas com idade mais avançada e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Ainda de acordo com o MS, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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